AFS teve mais ocasiões de golo, mas o Arouca esteve melhor e construiu vantagem folgada. Nenê solidificou recorde, mas o tento de honra foi insuficiente.
O AFS não começou bem este campeonato e perdeu no arranque, em Arouca, por 3-1. Um resultado muito penalizador para aquilo que a equipa produziu e, sobretudo, pelo facto de terem sido dos avenses as principais ocasiões de golo do jogo, não obstante as dificuldades que a equipa sentiu em impor o seu jogo na primeira parte.
O Arouca entrou melhor e marcou logo aos 8’, por Trezza. A reação avense foi pronta, especialmente pela ação de Tunde Rafael Barbosa, dois dos que dispuseram de ocasiões para definir melhor na procura do empate. Jordi Escobar também teve ensejo para marcar, mas de cabeça não foi eficaz.
O AFS reagiu no segundo tempo, mas sofreu dois rudes golpes em 7 minutos (54’ e 61’), com Djouahra e novamente Trezza a ampliarem o marcador e praticamente assegurarem o triunfo avense. As entradas de Neiva e Nenê melhoraram a objetividade avense, que à passagem da meia hora desperdiçou o 3-1 e a oportunidade de se recolocar na luta pelo jogo. Infelizmente o golo surgiu apenas ao minuto 90’, com Nené a receber um cruzamento de Tunde e a concretizar. Tarde demais para procurar pelo menos um ponto. Valeu o recorde reforçado do veterano jogador, que aos 42 anos volta a ser o jogador mais velho a marcar na Liga desde que esta se profissionalizou.
A equipa volta a jogar sábado, às 15h30, contra o Casa Pia.
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“Cometemos alguns erros que temos que corrigir. Estamos ainda numa fase inicial. O caminho é trabalhar, trabalhar, trabalhar.”
Kiki Afonso (Jogador e capitão do AFS)
“É verdade que não começámos bem, mas a grande diferença foi a eficácia, especialmente na primeira parte. Mas são estas coisas que nos fazem crescer”
Paulo Sousa (Treinador adjunto do AFS)
