Daniel Ramos, em estreia, tinha alertado para o perigo que encerrava esta surpresa, já que o Estoril e o Ac de Viseu tinham caído perante a formação alentejana. Contudo, uma tarde globalmente desinspirada ditou, a exemplo do sucedido na época passada, a nossa eliminação nesta fase da competição e perante um adversário da mesma divisão. Os alentejanos adiantaram-se no marcador num lance ferido de legalidade, mas a ausência de VAR nesta fase da competição assim o permite. Estavam decorridos 18 minutos e à passagem da meia hora, novo soco no estômago com Ricardo Baixinho a assinalar grande penalidade, da qual resultaria o segundo golo do encontro. Perto do intervalo, Jorge Teixeira viu o seu cabeceamento ser travado pelo braço de um opositor e Nené aproveitou para reduzir, convertendo com sucesso o castigo máximo. Ao intervalo, entraram Eric, Luis Silva e Kamaté, por troca com Kiki, Jaume Grau e Tunde e a segunda parte parecia trazer novo rumo ao encontro mas a expulsão de Assunção ( viu o segundo amarelo numa falta à entrada da área contrária) refreou a nossa capacidade de virar o resultado. Luis Silva, de pé direito ainda esteve perto do empate, mas seria o Lusitano a fazer o terceiro golo aos 65 minutos. Já com Lucca e Djeras em campo, houve tempo ainda para reduzir a desvantagem, num grande cabeceamento do avançado cabo verdiano, mas Ricardo Baixinho terminou a partida instantes depois, logo após um remate de Kamate que foi travado por um defesa. Como diz o velho lema, umas vezes ganha-se, outras aprende-se…Este é daqueles jogos para se extraírem ilações importantes.