AVS FUTEBOL SAD
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No lançamento do embate com o CD Nacional, Jorge Costa elogiou a temporada dos Insulares e mostrou-se confiante num bom jogo.
Depois de uma surpreendente e amarga derrota na jornada passada, como encara este jogo na Choupana?
Não diria que a derrota passada tenha sido uma derrota surpreendente, porque era um jogo de tripla e quem viu o jogo assistiu a um bom espetáculo num resultado sempre imprevisível que caiu para a equipa mais eficaz. Independentemente do que acontecesse – como é evidente se tivéssemos ganho o último jogo teríamos uma almofada maior – as coisas estão em aberto. No final deste jogo vão continuar em aberto, vão faltar 18 pontos. São muitos pontos em disputa e vai ser isto até ao final. Vamos ganhar uns jogos, vamos empatar outros, espero que não se perca nenhum… Os adversários também vão perder pontos onde se calhar nós não estamos a contar, vão conquistar pontos onde nós estaremos a pensar que podem perder e a única coisa que eu espero é que no final subam as equipas mais competentes. Que haja uma luta (que me parece claramente a quatro equipas) que seja sadia, técnica, tática, física, dentro das quatro linhas, e que no final, com uma pontinha de sorte, uma pontinha de azar, que faz parte do desporto, as equipas mais competentes consigam fazer o seu caminho.
Como encara o jogo com o CD Nacional?
Não gosto muito de falar dos objetivos do adversário, mas quer o Nacional quer o AFS são claramente os outsiders, nesta altura não seria expectável termos estas duas equipas na posição em que estão. Pela nossa parte e pela parte do Nacional, estamos [em posição de subida] por mérito próprio. Mérito das equipas técnicas, mérito das administrações, muito mérito dos jogadores. Há que dar continuidade ao que temos vindo a fazer, usufruir da posição em que estamos, sabendo que não é um jogo decisivo, mas é um jogo importante porque cada vez mais nos aproximamos do fim e qualquer pormenor é importante. Mas temos de continuar a fazer o que temos vindo a fazer.
Vai ultrapassar o Oceano Atlântico com sentimento de vitória?
Vamos a uma terra que é lindíssima, de que eu gosto muito e onde já tive oportunidade de viver durante um ano. Eu volto a repetir e não me canso, vamos jogar frente a um adversário que está a fazer uma época extraordinária, muito à imagem do AFS, muito mérito do Tiago [Margarido, treinador do Nacional]. É verdade que é numa fase quase crítica do campeonato, mas queremos trazer boas recordações da Madeira e o que queremos é trazer os três pontos.